A Azul Linhas Aéreas, em uma atualização divulgada na quinta-feira, apresentou seu plano de negócios revisado durante o processo de recuperação judicial sob a lei Chapter 11 dos Estados Unidos. A companhia estima uma alavancagem líquida de 2,5 vezes ao finalizar o processo, uma leve melhoria em relação às expectativas anteriores, mas ainda assim, os números operacionais foram revisados para baixo, gerando incertezas no mercado.
Após a divulgação, as ações da Azul apresentaram uma leve alta de 1,77%, alcançando R$ 1,15. Analistas do JPMorgan destacam que, apesar do avanço no processo de reestruturação, a previsão de emissões e conversões de ações que podem totalizar até US$ 2,8 bilhões deverá resultar em uma diluição significativa do valor das ações atuais, o que tem gerado preocupação entre os investidores.
A saída da Azul do Chapter 11 está prevista para o primeiro trimestre de 2026, com a expectativa de que o plano de negócios seja aprovado judicialmente em dezembro deste ano. Enquanto a empresa busca melhorar sua posição financeira, a diluição das ações e a incerteza sobre o futuro ainda levantam questionamentos sobre a estabilidade e o crescimento da companhia no cenário aéreo brasileiro.

