A Azul Linhas Aéreas divulgou, na quinta-feira, uma atualização sobre seu plano de negócios, em meio ao processo de recuperação judicial sob o Chapter 11 dos Estados Unidos. Apesar de melhorias significativas em sua posição de liquidez, a empresa enfrenta uma previsão de alavancagem líquida de 2,5 vezes, o que representa um cenário menos otimista do que o esperado anteriormente. Às 12h21 de sexta-feira, as ações da companhia subiram 1,77%, alcançando R$ 1,15.
O banco JPMorgan destacou o progresso no processo de reestruturação da Azul, que está dentro do cronograma previsto. Contudo, a expectativa de emissões e conversões de ações, que podem atingir até US$ 2,8 bilhões, levanta preocupações sobre a diluição do valor das ações atuais. A análise da BBI sugere que, embora haja sinais positivos nas finanças da companhia, a incerteza quanto ao impacto sobre os acionistas persiste.
A Azul projeta concluir sua recuperação judicial até fevereiro de 2026, com a aprovação do plano de negócios prevista para dezembro. A administração espera que a reestruturação traga uma posição financeira mais sólida, mas a revisão das projeções operacionais para 2026 indica um cenário de crescimento moderado. A companhia continua trabalhando para otimizar sua frota e melhorar sua eficiência de custos, essencial para sua recuperação e sustentabilidade no mercado.