A apresentação da atriz digital Tilly Norwood, desenvolvida por inteligência artificial, causou uma reação imediata em Hollywood no início de outubro de 2025. Apresentada como a sucessora de Scarlett Johansson, a personagem virtual gerou críticas entre profissionais do cinema, que questionam os impactos dessa tecnologia na indústria. O lançamento reacendeu discussões sobre o uso de IA para substituir atores humanos e as consequências para o mercado audiovisual.
O surgimento de Tilly Norwood ocorre em um momento de crescente investimento em inteligência artificial no setor cultural. Leitores do The Guardian manifestaram opiniões diversas, destacando preocupações éticas, econômicas e artísticas. Muitos temem que a popularização de atores digitais possa reduzir oportunidades para artistas reais e comprometer a autenticidade das produções.
Esse fenômeno evidencia um ponto de inflexão na relação entre tecnologia e arte, com possíveis desdobramentos significativos para o futuro do entretenimento. A indústria precisará adaptar-se a essas inovações, debatendo regulamentações e preservando direitos dos profissionais. O caso de Tilly Norwood simboliza os desafios e oportunidades da inteligência artificial no cinema contemporâneo.