Atletas canhotos apresentam uma vantagem notável em esportes individuais como esgrima e tênis, conforme apontam pesquisas recentes. Tradicionalmente, essa superioridade é explicada pela escassez de canhotos — cerca de 10% da população — o que gera menor familiaridade dos atletas destros ao enfrentá-los. Contudo, especialistas alertam que essa explicação pode ser apenas parcial, sugerindo que outros fatores biomecânicos e estratégicos também influenciam esse fenômeno.
A predominância dos canhotos nesses esportes tem sido observada há décadas, despertando interesse de treinadores e cientistas do esporte. A hipótese da surpresa tática, decorrente da raridade dos canhotos, é amplamente aceita, mas estudos recentes indicam que a lateralidade pode conferir vantagens inerentes ao movimento e à percepção espacial. Isso reforça a necessidade de aprofundar a análise sobre como a lateralidade impacta o desempenho esportivo.
As implicações dessa vantagem vão além do campo competitivo, influenciando estratégias de treinamento e seleção de atletas. Compreender os mecanismos por trás desse fenômeno pode contribuir para o desenvolvimento de métodos mais eficazes para todos os competidores, independentemente da lateralidade. Além disso, amplia o conhecimento sobre as particularidades do corpo humano no esporte de alto rendimento.