Nesta quarta-feira (29), os Estados Unidos atacaram um barco no Pacífico, supostamente envolvido com o tráfico de drogas, resultando na morte de quatro pessoas a bordo. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, anunciou a operação, que marca a 12ª ação militar desde que o governo Trump intensificou a mobilização de tropas na região para combater o narcotráfico. O ataque ocorreu em uma rota conhecida por seu uso por narcotraficantes, conforme informado pelas autoridades.
Hegseth destacou que a inteligência militar dos EUA estava ciente das atividades ilícitas da embarcação, mencionando que a região não seria mais um refúgio seguro para os narcotraficantes. Em suas declarações, o secretário enfatizou a determinação do Pentágono em seguir as operações contra organizações envolvidas no tráfico de drogas, referindo-se a elas como narco-terroristas. A escalada das operações militares tem gerado tensões com países da América Latina, especialmente Venezuela e Colômbia.
As implicações dessa ofensiva são significativas, pois reforçam a postura dos Estados Unidos em relação ao combate ao tráfico de drogas no hemisfério ocidental. No entanto, a falta de evidências concretas sobre os alvos e a natureza dos ataques levanta preocupações sobre a legalidade e a moralidade dessas ações. A situação permanece tensa, com promessas de mais operações militares no futuro e reações adversas de países vizinhos.


