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Argentina registra a menor participação eleitoral em 40 anos nas eleições legislativas

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

No último domingo, 26 de outubro de 2025, a Argentina concluiu suas eleições legislativas, que renovaram 127 das 257 cadeiras da Câmara dos Deputados e 24 dos 72 assentos do Senado. Com uma participação de apenas 66%, a votação alcançou a menor taxa desde 1983, refletindo um desinteresse significativo do eleitorado em um pleito considerado crucial para a administração de Javier Milei.

As eleições, que ocorrem no meio do mandato presidencial, são vistas como uma avaliação do desempenho do governo. Pesquisas indicam que a sigla de Milei, A Liberdade Avança, está ganhando força, com 40% dos argentinos expressando preferência por suas políticas. Este cenário é potencializado pela ausência de rivais significativos, especialmente após a prisão da ex-presidente Cristina Kirchner, que enfraqueceu a oposição de esquerda.

Os resultados das eleições poderão moldar a agenda política do país nos próximos anos, especialmente se a tendência de apoio a Milei se consolidar. A capacidade do governo em implementar suas propostas dependerá da composição do Congresso resultante desse pleito. Assim, as próximas semanas serão essenciais para observar como a nova configuração política influenciará a governança na Argentina.

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