Pesquisas recentes do Ipespe mostram uma melhora significativa na aprovação do presidente Lula, que atingiu 50%, superando a desaprovação de 48%. O otimismo com a economia brasileira também aumentou, passando de 37% para 40%, enquanto a percepção negativa caiu para 54%. Esses dados refletem uma mudança positiva na opinião pública em outubro de 2025.
Segundo a economista Greice Fernandes, essa melhora não se baseia em fundamentos econômicos sólidos, mas em estímulos temporários promovidos pelas políticas sociais do governo. Ela destaca que o crescimento atual está associado ao aumento do consumo, inflação elevada e manutenção da taxa Selic em 15%. Além disso, fatores externos, como as tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos, contribuíram para o aumento da popularidade do presidente.
Fernandes alerta para riscos futuros, citando o déficit fiscal crescente, o endividamento das famílias e a cautela dos bancos na concessão de crédito. Esses elementos indicam que o crescimento econômico não é sustentável e pode resultar em uma bolha. A economista reforça que a inflação alta e os juros elevados limitam o consumo e prejudicam o setor produtivo, comprometendo a estabilidade econômica do país.