O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou um plano composto por 20 pontos para encerrar a guerra na Faixa de Gaza, incluindo um cessar-fogo imediato condicionado à libertação dos reféns em até 72 horas. A proposta também prevê a exclusão do Hamas e outras facções palestinas da administração local, que passaria a ser gerida por um governo tecnocrático supervisionado por um organismo internacional, com liderança direta de Trump.
Em entrevista à agência Sputnik, o politólogo libanês Ali Ezzeddine classificou o plano como uma ‘bolha midiática’ e afirmou que a guerra não será interrompida. Segundo ele, a iniciativa surge após o fracasso do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em garantir uma vitória no conflito. Ezzeddine destacou que o Hamas provavelmente rejeitará a proposta e que a região enfrentará uma nova escalada de violência nos próximos dias.
O analista alertou ainda para o agravamento da situação humanitária na Faixa de Gaza, com o bloqueio e a fome persistindo entre os habitantes locais. A continuidade do conflito pode prolongar o sofrimento da população, enquanto a comunidade internacional acompanha os desdobramentos da crise.