O Brasil teve um total de sete Constituições, das quais duas foram implementadas durante a gestão de Getúlio Vargas. A Constituição de 1934 visava estabelecer um regime democrático, mas sua trajetória foi abruptamente alterada pela Constituição de 1937. Esta última, instaurada com a criação do Estado Novo, introduziu um regime centralizador que limitou direitos individuais e políticos.
O contexto histórico revela que a Constituição de 1934 refletia um anseio por democracia e modernização. No entanto, com a ascensão do Estado Novo, o país viu uma drástica mudança em sua governança, priorizando o controle estatal em detrimento das liberdades civis. Esse contraste entre as duas constituições exemplifica as tensões políticas que marcaram a era Vargas.
As implicações dessas constituições vão além do seu tempo, influenciando o debate sobre direitos e liberdades no Brasil contemporâneo. A centralização do poder estabelecida em 1937 ainda ressoa nas discussões atuais sobre a governança e a proteção dos direitos civis no país. A análise deste período é fundamental para compreender os desafios democráticos enfrentados por várias gerações de brasileiros.

