O vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou, em entrevista à TV Record, que não concorrerá ao governo de São Paulo em 2026. O ex-governador destacou sua satisfação com o cargo atual e sua disposição para apoiar Luiz Inácio Lula da Silva em uma possível reeleição. Alckmin enfatizou a importância do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços, que lidera desde 2023, para a revitalização da política industrial do Brasil.
O PSB, partido de Alckmin, já sinalizou que estará ao lado de Lula na próxima campanha presidencial, fortalecendo a aliança que o elegeu em 2022. O presidente nacional do PSB, João Campos, afirmou que a sigla estará “na linha de frente” em apoio à candidatura de Lula, afastando a possibilidade de lançar uma candidatura própria. Enquanto isso, o cenário eleitoral em São Paulo começa a se definir, com diversas figuras da esquerda sendo cotadas para a disputa.
Com Alckmin fora da corrida estadual, o governador Tarcísio de Freitas surge como favorito para a reeleição, apoiado pela direita. Na oposição, nomes como Márcio França e Alexandre Padilha são considerados possíveis candidatos. O futuro político de São Paulo e a reeleição de Lula em 2026 dependem da manutenção dessas alianças e da definição dos candidatos que representarão os interesses da esquerda no estado.

