A advogada brasileira Lilian Divina Leite tomou a decisão de se autodeportar dos Estados Unidos após uma estadia inesperada de 11 meses no país. Em agosto de 2024, ela chegou com a intenção de passar férias, mas acabou enfrentando uma série de dificuldades que a levaram a essa escolha. Sua experiência reflete um contexto mais amplo de incertezas enfrentadas por imigrantes na atualidade.
Durante sua permanência, Lilian percorreu mais de oito estados, vivenciando os desafios da vida como imigrante. Sem planejamento e recursos limitados, ela se tornou uma das raras pessoas a solicitar sua própria deportação, tornando-se uma voz significativa para outros que enfrentam dilemas semelhantes. Sua decisão foi influenciada por um clima de temor em relação às políticas migratórias nos Estados Unidos, que têm se intensificado nos últimos anos.
O relato de Lilian destaca a complexidade da imigração e suas consequências emocionais e sociais. Sua experiência pode servir de alerta para outros que consideram viajar para os EUA, especialmente em um momento de incerteza nas políticas de imigração. O caso dela também ressalta a necessidade de um diálogo mais amplo sobre os direitos e desafios enfrentados pelos imigrantes na sociedade contemporânea.

