Na quinta-feira, 30 de outubro de 2025, os mercados financeiros mostraram uma reação tímida ao acordo firmado entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping em Busan, Coreia do Sul. Apesar do otimismo inicial, Wall Street e outros mercados globais, incluindo o Ibovespa, registraram perdas, evidenciando um ceticismo generalizado em relação à efetividade da trégua comercial.
O acordo prevê a redução das tarifas sobre produtos chineses, além de compromissos da China para interromper o fluxo de fentanil e adquirir energia dos EUA. Contudo, analistas apontam que as medidas apenas mantêm o status quo, sem avanços significativos nas tensões comerciais. A fragilidade do acordo levanta preocupações sobre sua longevidade e a possibilidade de novas retaliações entre as duas potências.
Com o cenário econômico global em constante mudança, a continuidade da competição estratégica entre EUA e China permanece uma preocupação central. Embora a suspensão temporária de tarifas seja um sinal positivo, a incerteza sobre a legalidade dessas medidas e a necessidade de um compromisso maior indicam que as tensões podem ressurgir a qualquer momento. Assim, o mercado aguarda com cautela os desdobramentos futuros desta trégua comercial.

