O artigo de opinião intitulado “A ‘Corte Barroso’ contra toda sorte de profecias”, publicado em 10 de janeiro de 2025 pela Folha de S.Paulo, discute a fascinação humana pelas profecias e previsões do futuro. O autor argumenta que a consciência da finitude da vida leva o ser humano a buscar oráculos, videntes e textos apocalípticos ao longo da história cultural. Essa busca é uma tentativa de controlar o destino, ainda que muitas vezes resulte em erros por conta da ficcionalização dos futuros desejados.
O texto destaca que essa paixão pelas profecias atravessa diferentes épocas e culturas, refletindo um desejo profundo de antecipar o que está por vir. No entanto, essa tendência pode gerar interpretações equivocadas e influenciar decisões baseadas em expectativas irreais. O autor sugere que essa dinâmica afeta não apenas o indivíduo, mas também a sociedade como um todo, moldando percepções e comportamentos coletivos.
Por fim, o artigo convida à reflexão sobre o papel das profecias na contemporaneidade, alertando para a necessidade de uma postura crítica diante dessas previsões. A compreensão dos limites dessa prática pode contribuir para uma visão mais equilibrada do futuro e evitar consequências negativas decorrentes da idealização do destino.