Zadie Smith afirma que escrever é um ‘roubo contínuo’ e autores são ‘crianças’

Bruno de Oliveira
Tempo: 2 min.

A escritora Zadie Smith, renomada por suas obras impactantes, surpreendeu ao afirmar que não se preocupa em nunca mais escrever um grande livro. Em uma entrevista recente, ela descreveu o ato de escrever como um ‘roubo contínuo’, sugerindo que a criação literária envolve uma complexidade emocional e ética que muitos autores enfrentam. Smith também se referiu aos escritores como ‘crianças’, enfatizando a vulnerabilidade e a inocência que permeiam o processo criativo.

Essa declaração de Zadie Smith provoca uma reflexão profunda sobre as pressões que cercam os autores contemporâneos e a expectativa de produzir obras-primas. Ao se distanciar da necessidade de validação através de grandes lançamentos, a escritora abre espaço para um diálogo sobre a autenticidade na literatura e o valor das experiências pessoais na criação artística. Sua visão pode inspirar outros escritores a reavaliar suas motivações e o significado do sucesso na escrita.

As implicações dessa perspectiva são significativas, pois desafiam as normas estabelecidas no mundo literário e podem influenciar a forma como novos autores abordam sua carreira. A ideia de que a escrita é um processo contínuo de aprendizado e descoberta, mais do que uma mera busca por reconhecimento, pode ressoar com muitos que se sentem pressionados a atender às expectativas do mercado editorial. Assim, Zadie Smith reafirma seu papel como uma voz provocadora e reflexiva na literatura contemporânea.

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