Em setembro de 2025, os líderes da China e da Rússia, Xi Jinping e Vladimir Putin, foram gravados discutindo a possibilidade de prolongar a vida humana através da biotecnologia. Durante a conversa, Putin afirmou que, com o avanço dessa tecnologia, órgãos humanos poderiam ser continuamente transplantados, permitindo que as pessoas vivessem cada vez mais jovens e até alcançassem a imortalidade. Ele chegou a mencionar a chance de viver até 150 anos, o que levanta questões sobre as implicações éticas e sociais dessa busca por longevidade.
Essa conversa entre dois dos líderes mais poderosos do mundo destaca um crescente interesse em tecnologias que desafiam a morte, refletindo uma visão futurista onde a morte não é mais vista como inevitável. A ideia de que indivíduos com poder e recursos possam ter acesso a tais avanços levanta preocupações sobre desigualdade e as consequências de uma sociedade onde a longevidade extrema é uma possibilidade para poucos.
As implicações dessa discussão são vastas e complexas. Se a biotecnologia realmente permitir que alguns indivíduos vivam indefinidamente, isso poderá alterar radicalmente as dinâmicas sociais, políticas e econômicas globais. A busca pela imortalidade não apenas desafia conceitos fundamentais sobre a vida e a morte, mas também pode exacerbar as desigualdades existentes entre diferentes classes sociais e países.