O West Ham e o jogador Lucas Paquetá estão considerando processar a Football Association (FA) devido a uma investigação sobre alegações de manipulação de apostas que impactou negativamente uma transferência avaliada em R$ 600 milhões para o Manchester City. A FA alegou que Paquetá não cumpriu suas obrigações de fornecer informações, o que travou a negociação. No entanto, uma comissão reguladora independente absolveu o jogador das acusações, criticando a FA por não apresentar uma avaliação imparcial dos dados relacionados aos cartões amarelos recebidos por ele.
O relatório da comissão revelou fragilidades na investigação da FA, levando a questionamentos sobre a conduta dos investigadores e a falta de independência nos avaliadores dos dados. O advogado de Paquetá, Nick De Marco KC, destacou a importância da decisão que inocentou o jogador e considerou o julgamento como um dos mais longos já emitidos no mundo. Apesar da absolvição, tanto o West Ham quanto Paquetá estão avaliando medidas legais contra a FA devido aos prejuízos financeiros e à reputação afetada pela investigação.
A situação gerou polêmica na mídia inglesa e levantou preocupações sobre a condução da investigação pela FA. As críticas se intensificaram após a divulgação do relatório, que questionou a relação comercial entre os peritos da FA e a entidade reguladora. Com isso, o West Ham e Paquetá buscam reparação pelos danos causados, refletindo a gravidade do caso e a necessidade de uma avaliação mais rigorosa por parte da FA.