Um estudo recente aponta que a Weleda, uma renomada empresa suíça de cosméticos naturais, forneceu um creme para a pele ao campo de concentração de Dachau, onde foi utilizado em testes humanos que resultaram na morte agonizante de prisioneiros. A pesquisa, realizada pela historiadora Anne Sudrow e encomendada pelo Memorial do Campo de Concentração de Dachau, revela que a Weleda obteve grandes quantidades de ervas medicinais durante a era nazista, provenientes de uma plantação agrícola supervisionada pela SS em Dachau, no sul da Alemanha. Essa descoberta levanta sérias questões éticas sobre a responsabilidade das empresas em relação ao uso de seus produtos em contextos históricos sombrios e pode impactar a reputação da Weleda no cenário global.