A viticultura na Sicília, com raízes que remontam ao século VIII a.C., destaca-se pela fusão de tradição e inovação. Os primeiros a cultivar uvas na região foram os fenícios, seguidos pelos gregos, que consolidaram o cultivo em áreas como Naxos e Siracusa. Hoje, os vinhos brancos da ilha, como Grillo e Catarratto, refletem a diversidade do terroir e conquistaram prestígio internacional, especialmente na Europa e nos Estados Unidos.
Os brancos sicilianos são conhecidos por sua mineralidade e frescor, harmonizando-se perfeitamente com a culinária local, marcada por influências árabes e mediterrâneas. Variedades autóctones como Carricante, típica do Monte Etna, produzem vinhos de alta qualidade que podem envelhecer por mais de uma década. Além disso, a Sicília cultiva uvas internacionais que se adaptaram bem ao clima local, ampliando ainda mais a gama de estilos disponíveis.
Com uma produção que vai do consumo imediato à sofisticação dos rótulos de guarda, esses vinhos não apenas representam a identidade siciliana, mas também se firmam como uma escolha certeira para os apreciadores brasileiros. A valorização global da enogastronomia do sul da Itália impulsionou a exportação dos brancos sicilianos, que oferecem uma excelente relação qualidade-preço e se destacam em mercados como o japonês.