O comércio varejista em Goiás encerrou julho com mais um resultado negativo, apresentando uma queda de 0,8% em relação ao mês anterior, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE. Este é o quarto mês consecutivo de retração, com uma diminuição ainda mais acentuada de 1,3% em comparação a julho de 2024. Os setores de combustíveis e supermercados foram os principais responsáveis por essa desaceleração, enquanto o segmento de móveis e eletrodomésticos se destacou com um crescimento de 15%.
Apesar do desempenho fraco no curto prazo, o acumulado em 12 meses ainda apresenta um crescimento positivo de 2,2%. No cenário nacional, o varejo também enfrentou um resultado negativo em julho, com uma retração de 0,3% em relação ao mês anterior, mas cresceu 1% em comparação ao mesmo período do ano passado. Goiás, por outro lado, mostra sinais mais preocupantes, especialmente devido à queda de 10,4% nas vendas de combustíveis e lubrificantes e uma baixa de 2,9% nos hipermercados e supermercados.
O comércio ampliado, que inclui veículos e material de construção, também enfrenta desafios, com vendas de veículos caindo 14,5% em relação a julho de 2024. Enquanto estados como Amapá e Distrito Federal registraram crescimento, Goiás continua pressionado por segmentos essenciais que impactam diretamente o consumo das famílias. Essa situação levanta preocupações sobre a recuperação econômica do estado e seu reflexo no bem-estar da população.