O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, fez uma declaração polêmica ao admitir que houve um planejamento de golpe no Brasil durante um evento no último sábado. Essa fala ocorre em um contexto crítico, pois o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, viaja a Brasília nesta segunda-feira (15) para buscar apoio na aprovação de uma anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado.
A declaração de Costa Neto gerou reações negativas entre os aliados de Bolsonaro, que temem que essa admissão enfraqueça as articulações para a aprovação da anistia. Interlocutores de Tarcísio expressaram preocupação, afirmando que o governador já enfrentava dificuldades para avançar com a pauta e agora pode ser prejudicado pela fala do presidente do PL. Valdemar criticou a decisão do STF, mas também afirmou que o planejamento do golpe não se concretizou, o que contradiz a busca pela anistia.
As implicações dessa situação são significativas para o futuro político do bolsonarismo e podem afetar as relações entre os aliados. A admissão de um planejamento de golpe por um líder do partido pode gerar divisões internas e dificultar a mobilização em torno da anistia. A tensão entre os membros do PL e os apoiadores de Bolsonaro se intensifica, enquanto Tarcísio tenta navegar por um cenário cada vez mais complexo em Brasília.

