Entre 1973 e 1985, o Uruguai viveu sob uma ditadura militar que resultou em severas violações de direitos humanos, com centenas de pessoas sendo perseguidas, presas ilegalmente, torturadas e assassinadas. Em 1986, a aprovação da ‘Ley de Caducidad de la Pretensión Punitiva del Estado’ surpreendeu muitos ao conceder anistia a militares e policiais responsáveis por esses crimes, frustrando as esperanças de julgamento e reparação para as vítimas. Este episódio histórico levanta importantes questões sobre como sociedades lidam com seu passado, a memória coletiva e os desafios da justiça em contextos de transição política.