A Unimed Cuiabá divulgou um alerta preocupante sobre a saúde mental das mães no Brasil, revelando que 90% delas apresentam sintomas de burnout parental, conforme um estudo realizado pela B2Mamy e Kiddle Pass. O levantamento, que entrevistou 1.868 mulheres, mostra que apenas 9% não apresentam sinais relevantes de esgotamento, o que evidencia a urgência de um olhar mais atento para essa questão.
A psicóloga Carolina Gomes, do programa Viver Bem da Unimed Cuiabá, ressaltou que o burnout materno se manifesta em três dimensões principais: exaustão física e emocional, sentimento de culpa e despersonalização. As mães de crianças com deficiência ou neuro divergentes enfrentam um impacto ainda maior, muitas vezes se afastando do mercado de trabalho para se dedicar integralmente ao cuidado dos filhos. Para mitigar esses efeitos, a Unimed oferece programas como Mente Saudável e Mãe Coruja, que visam proporcionar suporte psicológico e orientação às mães.
Com a licença-maternidade geralmente limitada a quatro meses e a pressão social por um ideal de maternidade perfeita, muitas mulheres se sentem sobrecarregadas. Dados do Instituto Brasileiro de Economia da FGV indicam que 50% das mães perdem seus empregos até dois anos após a licença-maternidade. Em meio ao Setembro Amarelo, a Unimed reforça a importância do cuidado com a saúde mental, destacando que é essencial que as mães reservem tempo para si mesmas e busquem apoio profissional para lidar com o estresse e o esgotamento.