Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) estão utilizando minicérebros cultivados em laboratório para investigar a depressão, uma condição que afeta mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo. O Laboratório de Neuroproteômica, sob a liderança do biólogo Daniel Martins-de-Souza, desenvolveu organoides cerebrais a partir de células-tronco, permitindo uma análise detalhada dos processos neurais e a testagem de novos medicamentos.
A pesquisa visa compreender melhor a biologia da depressão, abordando questões como o metabolismo energético das células e o papel das células da glia. Com duração prevista de cinco anos, o estudo também examina como o canabidiol pode influenciar a função celular e como antidepressivos atuam no cérebro. A expectativa é que os resultados contribuam para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes e personalizados para pacientes com depressão.