O Conselho da União Europeia decidiu nesta segunda-feira reintroduzir sanções contra o Irã em resposta ao avanço do programa nuclear iraniano, que viola o acordo firmado em 2015. A medida foi adotada após França, Alemanha e Reino Unido acionarem o mecanismo de sanções diante do impasse nas negociações da Organização das Nações Unidas (ONU). As sanções, que estavam suspensas desde a implementação do pacto nuclear, visam pressionar o Irã a retomar o cumprimento dos compromissos internacionais.
O acordo de 2015 buscava limitar o desenvolvimento nuclear do Irã em troca do levantamento gradual das sanções econômicas. No entanto, recentes atividades nucleares do país persa reacenderam preocupações globais sobre a proliferação e a estabilidade regional. A decisão da UE ocorre em um momento delicado das negociações multilaterais, refletindo divergências entre os países envolvidos e a dificuldade de avançar em um consenso.
A reativação das sanções pode intensificar as tensões diplomáticas entre o Irã e os países ocidentais, afetando não apenas o Oriente Médio, mas também as relações internacionais mais amplas. A postura europeia demonstra um esforço para conter a escalada nuclear e manter a pressão sobre Teerã, com possíveis desdobramentos nas futuras negociações e na segurança global.
