A partir de 1º de setembro, a União Europeia implementou a proibição do TPO (óxido de trimetilbenzoil difenilfosfina), um ingrediente comum em esmaltes em gel, devido a sua classificação como cancerígeno e tóxico pela Comissão Europeia. Essa decisão visa proteger a saúde pública e se alinha a uma abordagem cautelosa em relação à segurança dos cosméticos no bloco europeu.
A proibição do TPO não foi desencadeada por um aumento de casos adversos, mas sim como uma medida preventiva, conforme esclarecido por especialistas. Nos Estados Unidos, o uso do TPO continua autorizado, evidenciando as diferenças nas regulamentações entre os dois lados do Atlântico. No Brasil, a Anvisa ainda permite o uso da substância, embora esteja atenta às decisões da União Europeia e possa reavaliar sua posição no futuro.
Apesar das preocupações levantadas, as evidências científicas que fundamentaram a proibição são limitadas e baseadas em estudos com doses elevadas em animais. A transição para esmaltes sem TPO pode ser menos impactante do que se imagina, já que muitas marcas estão desenvolvendo alternativas que não comprometem a qualidade do produto. Assim, enquanto a Europa avança na proteção da saúde pública, os consumidores devem se preparar para uma nova era de cosméticos mais seguros.