O governo de Donald Trump renovou neste domingo, 14 de setembro, um pedido de emergência para que um tribunal de apelações dos Estados Unidos permita a demissão de Lisa Cook, diretora do Federal Reserve (Fed). Em um documento apresentado ao tribunal no dia anterior, os advogados de Cook solicitaram que a tentativa de Trump fosse rejeitada, especialmente com a decisão de política monetária do Fed se aproximando, marcada para a próxima quarta-feira. A defesa argumenta que a administração Trump não apresentou causas suficientes para a demissão e que isso poderia trazer riscos à economia e ao país.
A resposta do governo Trump, apresentada ao Tribunal de Apelações dos EUA para o Distrito de Columbia, refuta as alegações da defesa, afirmando que não há fundamentação legal para impedir a demissão. A ofensiva contra Cook, que inclui acusações de fraude hipotecária, reacende o debate sobre a independência da autoridade monetária dos EUA, frequentemente pressionada pelo governo para reduzir as taxas de juros. Essa situação ocorre em um contexto econômico delicado, onde decisões monetárias têm grande impacto sobre o mercado e a população.
As implicações dessa disputa são significativas, pois a demissão de um diretor do Fed pode afetar a confiança no sistema financeiro e nas políticas econômicas do país. Com a decisão de política monetária se aproximando, o cenário se torna ainda mais tenso, refletindo as tensões entre o governo e as instituições financeiras. O desfecho desse caso poderá influenciar não apenas a trajetória econômica dos EUA, mas também a percepção global sobre a governança do Federal Reserve.