A celulose brasileira deixou de ser taxada nos Estados Unidos após um decreto do presidente Donald Trump, que retirou a tarifa de 10% sobre o insumo. Em 2024, o Brasil, que é o maior fornecedor mundial de celulose, exportou 3 milhões de toneladas para o mercado americano. A medida é vista como um avanço significativo para o setor, especialmente para empresas como Suzano e Klabin, que se destacam na exportação desse produto.
O Instituto Brasileiro de Árvores (Iba) confirmou que as isenções já estão em vigor, embora as tarifas sobre papéis e painéis de madeira permaneçam em 50% e 40%, respectivamente. O presidente da Iba, Paulo Hartung, destacou a importância da decisão e a necessidade de manter um diálogo constante entre empresários e clientes. A retirada da sobretaxa sobre a celulose é um passo positivo em um cenário global marcado pelo protecionismo.
A decisão da Casa Branca não apenas alivia a pressão sobre as exportações brasileiras, mas também reforça a posição do Brasil como um player estratégico no mercado global de celulose. Carlos Braga, CEO do Grupo Studio, enfatiza que essa isenção é crucial para garantir margens e empregos no setor. A medida também ressalta a importância de diversificar acordos comerciais para mitigar riscos futuros de novas tarifas.