Na última sexta-feira, Donald Trump assinou uma ordem executiva que devolve ao Departamento de Defesa seu nome original, o Departamento de Guerra. Em declarações à imprensa, Trump justificou a mudança afirmando que o novo nome possui um ‘som mais forte’ e que, sob essa designação, os Estados Unidos conquistaram todas as guerras. Essa decisão, que remete a uma era de militarismo, suscita preocupações sobre a direção da política externa americana e suas consequências para a segurança global.
A restauração do nome não é apenas uma questão semântica; ela reflete uma visão mais agressiva da política internacional por parte da administração Trump. Durante a cúpula da OTAN em junho, o presidente se referiu ao secretário de Defesa, Pete Hegseth, como seu ‘secretário de guerra’, indicando uma ênfase crescente na força militar como ferramenta de diplomacia. Essa retórica pode intensificar tensões com aliados e adversários, além de potencializar a militarização das relações internacionais.
As implicações dessa mudança são significativas, pois podem sinalizar um aumento nos gastos militares e uma postura mais beligerante dos Estados Unidos no cenário global. Especialistas temem que essa abordagem possa resultar em mais conflitos e instabilidade internacional. A decisão de Trump pode ser vista como um retorno a uma era em que a força militar era considerada a principal solução para os problemas globais.