Na segunda-feira (15), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que as forças militares americanas realizaram um ataque contra narcoterroristas venezuelanos em águas internacionais do Caribe, resultando na morte de três pessoas. Trump afirmou que a operação foi uma resposta à ameaça que esses grupos representam para a segurança nacional dos EUA e para seus interesses vitais. Ele não apresentou evidências concretas sobre a carga de drogas do barco atacado, e até o momento, o governo americano não divulgou detalhes sobre a localização exata do incidente.
O ataque é o segundo em menos de duas semanas e ocorre em um contexto de crescente tensão entre os EUA e a Venezuela. Trump acusou Nicolás Maduro de controlar facções criminosas envolvidas no tráfico de drogas, como o Cartel de los Soles e a gangue Tren de Aragua. Em resposta, Maduro denunciou o ataque como uma agressão e convocou a mobilização de reservistas e milicianos para se prepararem para uma possível escalada militar por parte dos EUA.
Especialistas analisam que o envio de navios de guerra e militares americanos para o Caribe sugere uma preparação para uma intervenção militar mais ampla na Venezuela. A situação se torna ainda mais complexa com a oferta de recompensa de US$ 50 milhões pela captura de Maduro, considerado fugitivo pela Justiça americana. A escalada das hostilidades entre os dois países pode ter implicações significativas para a segurança regional e as relações internacionais na América Latina.