O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ofereceu a centenas de trabalhadores sul-coreanos detidos em uma operação de imigração a possibilidade de permanecerem nos EUA para treinar cidadãos americanos. No entanto, apenas um trabalhador aceitou a oferta, conforme informado por autoridades da Coreia do Sul nesta quinta-feira (11.set.2025). A iniciativa presidencial provocou o adiamento da partida de um avião fretado que transportaria os trabalhadores de volta à Coreia do Sul.
A proposta surgiu após uma operação imigratória que causou atritos nas relações diplomáticas entre os dois países. Durante o processo de deportação, cerca de 300 cidadãos sul-coreanos foram detidos enquanto trabalhavam em fábricas de veículos elétricos nos EUA. O governo sul-coreano expressou descontentamento com o uso de veículos blindados durante a operação, o que pode prejudicar as relações bilaterais em um momento crucial para as negociações comerciais.
A ação também gerou apreensão entre investidores sul-coreanos que consideram aplicar recursos nos EUA. O presidente da Coreia do Sul, Lee Jae Myung, destacou a confusão enfrentada pelos negócios sul-coreanos no país. Em resposta às preocupações sobre o acordo comercial entre os países, o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou que os coreanos precisam decidir entre aceitar o acordo ou pagar tarifas.