O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou veementemente ter enviado uma carta ao bilionário Jeffrey Epstein que contém um desenho de mulher nua. Em entrevista realizada na terça-feira (9), Trump declarou que a assinatura presente no documento não é sua e que o texto não corresponde à sua forma habitual de se expressar. A suposta carta faz parte de um álbum comemorativo elaborado por Ghislaine Maxwell, associada de Epstein, em celebração aos 50 anos do bilionário, e teria sido enviada em 2003, antes da prisão de Epstein por abuso sexual.
A controvérsia ganhou destaque após o Congresso dos EUA receber uma cópia do álbum, que foi entregue por advogados do espólio de Epstein. O vice-chefe de gabinete da Casa Branca, Taylor Budowich, e a porta-voz Karoline Leavitt também questionaram a autenticidade do documento, afirmando que a assinatura apresentada difere da usada por Trump. Apesar das dúvidas levantadas, documentos da década de 1990 mostram assinaturas de Trump que se assemelham àquela na carta, complicando ainda mais a situação.
As implicações dessa revelação são significativas, especialmente em um momento em que Trump se prepara para a campanha eleitoral de 2024. A relação entre Trump e Epstein já foi objeto de especulação e teorias da conspiração, e a insistência de Trump em desmentir qualquer ligação pode impactar sua base de apoiadores. Além disso, a falta de transparência sobre os documentos relacionados ao caso Epstein continua a alimentar a desconfiança entre os eleitores e a mídia.