No dia 1.288 do conflito entre Rússia e Ucrânia, Donald Trump não tomou ações visíveis após o prazo para Vladimir Putin se reunir com Volodymyr Zelenskyy. O presidente dos EUA expressou estar “muito desapontado” com o líder russo e mencionou planos vagos para ajudar as pessoas, sem fornecer detalhes específicos. Enquanto isso, Zelenskyy alertou sobre um novo aumento de tropas russas e ataques em território ucraniano, afirmando que a Ucrânia responderá a essas agressões.
A situação se complica ainda mais com a crescente expectativa de apoio europeu às garantias de segurança pós-guerra para a Ucrânia, enquanto Emmanuel Macron e Keir Starmer se preparam para liderar uma reunião da “coalizão dos dispostos”. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, reiterou que qualquer acordo de paz deve reconhecer as “novas realidades territoriais”, referindo-se à ocupação ilegal da Ucrânia. Além disso, o assassinato do político Andriy Parubiy em Lviv levanta preocupações sobre a segurança interna e possíveis ligações com a Rússia.
O ministério das Relações Exteriores da Ucrânia reafirmou que nunca aceitará a legalização da ocupação russa da usina nuclear de Zaporizhzhia, exigindo a retirada imediata das tropas russas como única forma de garantir a segurança. Enquanto isso, a Ucrânia aumentou suas exportações de eletricidade em 60% entre julho e agosto, apesar dos ataques contínuos, destacando uma resiliência notável em meio à crise. A situação continua a evoluir rapidamente, com implicações significativas para a segurança regional e as relações internacionais.