O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste sábado (13) sua disposição de impor “sanções severas” à Rússia, desde que os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) cessem a compra de petróleo russo. Em uma mensagem na rede social Truth Social, Trump sugeriu ainda que os aliados implementem tarifas de 50% a 100% sobre produtos chineses, argumentando que a China exerce controle sobre Moscou. Ele criticou a continuidade do comércio com a Rússia pelos países da Otan, afirmando que isso enfraquece sua posição de negociação.
Em resposta às declarações de Trump, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, reafirmou que seu país não participa de guerras e criticou a postura dos EUA, afirmando que “a guerra não pode resolver problemas” e que as sanções apenas complicam a situação. O Kremlin também se manifestou, alegando estar disposto a continuar as negociações de paz na Ucrânia, mas acusando os europeus de dificultarem esses esforços. A situação permanece tensa, com Trump alertando que a falta de ação da Otan resultará em desperdício de recursos dos EUA.
As declarações de Trump refletem um aumento nas tensões entre os EUA, a Rússia e a China, com implicações significativas para as relações internacionais e a segurança global. A insistência do presidente americano em sanções e tarifas pode intensificar as divisões entre as potências mundiais e complicar ainda mais as negociações em torno do conflito na Ucrânia, iniciado em fevereiro de 2022. O cenário geopolítico continua instável, com cada movimento sendo monitorado de perto por líderes globais.