Na noite de terça-feira (9), o presidente Donald Trump foi vaiado por manifestantes enquanto jantava no restaurante Joe’s Seafood, Prime Steak & Stone Crab, em Washington, D.C. Durante sua rara saída pública, ativistas gritaram frases como ‘Free D.C.! Free Palestine!’ e ‘Trump é o Hitler do nosso tempo’, antes de serem escoltados para fora por agentes do Serviço Secreto. A visita tinha caráter político, com Trump promovendo sua intervenção federal na cidade, que inclui o envio da Guarda Nacional e o reforço de forças federais, anunciada pela administração como responsável por uma queda na criminalidade local.
O episódio ocorreu em meio a protestos mais amplos contra a política externa dos EUA em relação ao conflito entre Israel e Hamas, refletindo a polarização nas manifestações tanto dentro quanto fora do país. Testemunhas relataram uma cena mista, com aplausos e vaias, enquanto um pequeno grupo dentro do restaurante exibia bandeiras de Gaza. A presença de membros importantes da equipe presidencial, como o vice-presidente J.D. Vance e o secretário de Estado Marco Rubio, transformou a saída em um evento de alto risco político e simbólico.
Analistas políticos afirmam que a saída de Trump busca reforçar a narrativa da administração sobre segurança nas cidades sob gestão de autoridades locais contrárias ao governo federal. No entanto, o incidente expõe os riscos de visibilidade para o presidente, onde pequenas ações públicas podem se transformar rapidamente em confrontos simbólicos que alimentam a cobertura crítica da imprensa. O restaurante se tornou um palco de tensões maiores, envolvendo intervenções federais e a contínua polarização política interna dos Estados Unidos.