O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciaram na segunda-feira (29) um plano de cessar-fogo para o conflito em Gaza, que aguarda a aprovação do Hamas. O documento, composto por 20 pontos, propõe o fim da guerra, a libertação dos reféns e a retirada das tropas israelenses da região. Trump afirmou que o acordo está mais próximo do que nunca, apesar de reconhecer que o Hamas já rejeitou algumas das condições anteriormente.
O plano, intitulado “Plano Abrangente do Presidente Donald Trump para Acabar com o Conflito em Gaza”, sofreu ajustes desde sua apresentação inicial em Nova York. Entre as medidas previstas estão a criação de um organismo internacional chamado “Conselho da Paz”, presidido por Trump e com participação de líderes internacionais, para administrar a reconstrução de Gaza. O documento também prevê que membros do Hamas que se comprometerem com a paz receberão anistia e poderão deixar Gaza com segurança.
Líderes europeus, como Emmanuel Macron e Keir Starmer, manifestaram apoio à proposta, destacando a importância da libertação imediata dos reféns e do engajamento das partes envolvidas. Por outro lado, grupos como a Jihad Islâmica criticaram o plano, alertando para riscos de escalada regional. A resposta do Hamas será decisiva para os próximos desdobramentos do conflito e para a possibilidade de uma trégua duradoura na região.