Durante a Assembleia Geral da ONU, os presidentes Donald Trump e Lula da Silva trocaram promessas de um encontro futuro, marcando um potencial alívio nas tensões entre Brasil e Estados Unidos. Nos dias que antecederam o evento, houve uma intensa atividade diplomática, incluindo uma videoconferência entre o vice-presidente brasileiro e o representante comercial dos EUA, além de uma visita do assessor especial de Trump a Brasília. Apesar das dificuldades, como as sanções comerciais impostas por Trump, as partes estão buscando uma abordagem que permita a inclusão de produtos brasileiros em listas de exceção às tarifas.
A relação entre os dois países foi marcada por um período de tensão, exacerbado por ações de figuras como Eduardo Bolsonaro, que perderam influência no acesso à Casa Branca. A expectativa é que, embora um acordo formal seja difícil, haja espaço para negociações que possam resultar em concessões mútuas, como a redução de tarifas sobre produtos brasileiros e a abertura para investimentos americanos em setores estratégicos. O governo Lula enfrenta desafios internos e externos, mas busca minimizar os danos e manter a soberania nacional em suas negociações.
As conversas entre Trump e Lula refletem um cenário complexo, onde ambos os líderes buscam vitórias políticas. A possibilidade de um entendimento que envolva a inclusão da carne e do café na lista de exceções às tarifas pode ser um passo importante para melhorar as relações comerciais. No entanto, o temor no Palácio do Planalto é palpável, dado o histórico de Trump em negociações e sua busca por resultados que possam ser apresentados como conquistas.