O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta terça-feira (30) que a situação nas fronteiras americanas “também é guerra” e defendeu a atuação das tropas em contextos internos. Em discurso para centenas de militares, ele citou a intervenção federal em Washington, D.C. como um exemplo bem-sucedido e anunciou planos para expandir essas ações a outras cidades governadas por democratas, mencionando Chicago como próxima na lista. Trump qualificou essas operações como “campos de treinamento” para as Forças Armadas.
Na mesma ocasião, Peter Hegseth, Secretário de Guerra dos EUA, criticou oficiais que se opõem às diretrizes do governo Trump, sugerindo que deveriam renunciar. O presidente enfatizou a necessidade de fortalecer e modernizar as forças militares americanas, afirmando que o país possui os melhores equipamentos do mundo, mas que é preciso agir com mais rapidez. Para isso, comprometeu-se a destinar cerca de US$ 1 trilhão ao orçamento militar em 2026, o maior valor da história dos EUA para essa finalidade.
Trump também criticou a administração do ex-presidente Joe Biden, acusando-a de desrespeitar as Forças Armadas. No âmbito internacional, o republicano destacou sua proposta de paz para o conflito entre Israel e Hamas, que teria o apoio do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. Segundo Trump, caso aprovada, essa iniciativa encerraria o oitavo conflito durante seu mandato de oito meses, reforçando sua intenção de receber um Nobel da Paz.