O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou uma nova iniciativa para pôr fim à guerra na Faixa de Gaza, propondo um acordo que busca a paz entre Israel, os palestinos e o Oriente Médio como um todo. O plano prevê um cessar-fogo imediato, a libertação dos 48 reféns israelenses em até 48 horas após o início da trégua e o desarmamento completo do Hamas, incluindo a entrega dos armamentos e do aparato militar desenvolvido no enclave.
A proposta americana também contempla a substituição do governo do Hamas por uma administração temporária internacional, com supervisão dos Estados Unidos, além da reconstrução da Faixa de Gaza com apoio global. A Autoridade Palestina deverá passar por reformas profundas antes de reassumir o controle da região. Israel compromete-se a liberar presos palestinos após a libertação dos reféns e a buscar um diálogo futuro para a coexistência pacífica.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, expressou reservas quanto ao plano, principalmente sobre a rendição do Hamas e o retorno de militantes anistiados. Ele aguarda 72 horas para que o grupo cumpra a principal cláusula do acordo. A proposta enfrenta ceticismo devido ao histórico de rejeições anteriores e às complexas dinâmicas políticas na região, mas representa uma nova tentativa de mediação internacional para o conflito.