O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou em 29 de maio um plano abrangente para encerrar o conflito na Faixa de Gaza. A proposta, conhecida como “Plano de 20 Pontos”, prevê um cessar-fogo imediato, a formação de um governo transitório palestino e a supervisão internacional da região. O documento foi divulgado antes da reunião com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que aceitou a proposta em princípio.
O plano propõe a criação de um comitê de tecnocratas palestinos para administrar serviços essenciais, supervisionado por um Conselho de Paz internacional presidido por Trump e com participação do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair. Entre as medidas estão a desmilitarização de Gaza, a libertação de reféns em até 72 horas, a troca de prisioneiros e a retirada gradual das tropas israelenses. A iniciativa também prevê uma força internacional para treinar a polícia palestina e um programa econômico para transformar Gaza em uma zona especial.
Apesar do apoio inicial de alguns países árabes e da ONU, o Hamas rejeitou o plano por não ser incluído na governança futura. A proposta enfrenta desafios legais e políticos para sua implementação, e Israel alertou que continuará a ofensiva caso o Hamas não aceite os termos. O desfecho dependerá da negociação entre as partes e do engajamento internacional para garantir estabilidade na região.