O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou em 29 de outubro de 2023 um plano de paz para encerrar o conflito na Faixa de Gaza, com o apoio público do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. A proposta estabelece um ultimato ao grupo Hamas para libertar todos os reféns em até 72 horas e prevê a desmilitarização da região, além da criação de um governo temporário formado por palestinos tecnocratas e especialistas internacionais.
Segundo o plano, Gaza seria administrada por um comitê apolítico sob supervisão do chamado “Conselho da Paz”, presidido por Trump. Israel aceitou os termos, enquanto o Hamas ainda não se pronunciou oficialmente sobre a proposta, que está sendo analisada por seus negociadores. A iniciativa também prevê a libertação de quase dois mil prisioneiros palestinos e a distribuição de ajuda humanitária pela ONU e pelo Crescente Vermelho.
Caso o Hamas rejeite o acordo, os Estados Unidos e Israel afirmam que intensificarão medidas militares para eliminar o grupo. A proposta pode abrir caminho para o reconhecimento do Estado da Palestina, embora Netanyahu tenha demonstrado resistência a essa possibilidade. O plano representa um momento crítico no conflito, com implicações políticas e humanitárias significativas para a região e a comunidade internacional.