Donald Trump anunciou um suposto acordo de petróleo no Paquistão durante uma reunião com o primeiro-ministro Shehbaz Sharif e o chefe do exército, Asim Munir, na Casa Branca. Este encontro, que marca a primeira visita de um primeiro-ministro paquistanês a Washington em mais de seis anos, foi caracterizado por Trump como um sinal de nova camaradagem entre os dois países. No entanto, especialistas e ex-ministros expressaram perplexidade, afirmando que não há sinais de reservas inexploradas no Paquistão.
A reunião entre Trump e os líderes paquistaneses ocorre em um contexto de relações historicamente tensas entre os EUA e o Paquistão. A presença de Munir, que não ocupa um cargo oficial no governo, levanta questões sobre a dinâmica de poder no país e sugere que a influência militar continua a ser significativa nas decisões políticas. O anúncio do acordo de petróleo, portanto, pode ser visto como uma tentativa de Trump de fortalecer laços diplomáticos, mesmo diante da falta de evidências concretas sobre a viabilidade do projeto.
As implicações desse anúncio podem afetar as relações entre os EUA e o Paquistão, além de levantar questões sobre a veracidade das promessas feitas por Trump. A falta de clareza sobre as reservas de petróleo pode resultar em desconfiança por parte da comunidade internacional e impactar futuras negociações. Assim, enquanto o governo dos EUA busca estreitar laços com Islamabad, a realidade econômica pode desafiar essas aspirações diplomáticas.