O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira, 26, que acredita ter sido alcançado um acordo para encerrar a guerra em Gaza, após diálogos entre Israel e países árabes. Durante uma coletiva na Casa Branca, Trump declarou: “Parece que temos um acordo sobre Gaza, que permitirá recuperar os reféns e por fim à guerra”. Em contrapartida, o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, enfatizou a necessidade de continuar a luta contra o grupo terrorista Hamas, em um discurso na Assembleia-Geral da ONU.
Netanyahu, que enfrenta crescente isolamento internacional e acusações de crimes de guerra, criticou a decisão de vários países em reconhecer o Estado palestino, afirmando que isso encorajaria o terrorismo. Ele também mencionou que medidas especiais estão sendo tomadas para contatar os reféns israelenses ainda detidos em Gaza. O Hamas respondeu às declarações de Netanyahu acusando-o de usar falsas justificativas para prolongar o conflito e de não se preocupar genuinamente com os prisioneiros.
A situação em Gaza continua tensa, com mais de 150 países reconhecendo um Estado palestino, enquanto os Estados Unidos mantêm seu apoio a Israel. Trump sinalizou que não permitirá a anexação da Cisjordânia por Israel, embora membros do governo Netanyahu defendam essa ação. A criação de um Estado palestino é vista como uma solução viável por muitos, mas Netanyahu se opõe veementemente a essa ideia, argumentando que ela recompensaria o Hamas e comprometeria a segurança de Israel.