Promotores revelaram que Leonardo Monteiro Moja, conhecido como Léo do Moinho, continua a exercer controle sobre atividades ilegais na Favela do Moinho, em São Paulo, mesmo um ano após sua prisão. A investigação que culminou na prisão de sete pessoas nesta segunda-feira, 8 de setembro de 2025, sugere que Moja permanece como o principal líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) na região central da cidade, utilizando familiares e comparsas para manter sua influência.
A operação policial destaca a complexidade do combate ao crime organizado em áreas urbanas, onde líderes como Moja conseguem manter suas redes de tráfico e controle territorial mesmo sob vigilância. A continuidade das atividades ilícitas sob sua liderança levanta questões sobre a eficácia das estratégias adotadas pelas autoridades para desmantelar organizações criminosas.
As implicações dessa situação são alarmantes, pois indicam uma resiliência do crime organizado em São Paulo, desafiando as forças de segurança e exigindo uma reavaliação das abordagens utilizadas para enfrentar o tráfico de drogas e a violência nas favelas. O caso ressalta a necessidade de uma resposta mais robusta e integrada para lidar com a criminalidade nas áreas urbanas.