O ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, foi anunciado como o primeiro membro nomeado do novo “Conselho da Paz”, criado para supervisionar a transição política e humanitária na Faixa de Gaza. A iniciativa foi apresentada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 30 de setembro de 2025, que também presidirá o conselho. O objetivo é facilitar a estabilização da região, marcada por conflitos prolongados entre israelenses e palestinos.
O “Conselho da Paz” pretende atuar como um órgão internacional para mediar a governança local em Gaza, promovendo diálogo entre as partes envolvidas e coordenando esforços humanitários. A escolha de Blair destaca a importância da experiência política internacional na condução desse processo delicado. A medida ocorre em um momento de crescente pressão para encontrar soluções duradouras para o conflito no Oriente Médio.
A participação do Reino Unido, por meio de Blair, e o envolvimento direto dos Estados Unidos indicam uma tentativa de reconfigurar a abordagem diplomática na região. Caso bem-sucedida, a transição pode abrir caminho para negociações mais amplas e contribuir para a redução das tensões. No entanto, o desafio permanece elevado diante das complexas dinâmicas políticas locais e regionais.