Na terça-feira, Tom Homan, czar da imigração dos Estados Unidos, teve um embate com a co-apresentadora do programa ‘Morning Joe’, Mika Brzezinski, que acusou o ICE de ‘desaparecer’ imigrantes durante suas operações. Brzezinski pressionou Homan a apresentar dados que comprovassem que 70% dos imigrantes alvos tinham registros criminais, uma informação que foi utilizada pela administração Trump em um comunicado de agosto. No entanto, uma reportagem da Associated Press em julho de 2025 contradisse essa afirmação, indicando que a maioria dos imigrantes não possuía antecedentes criminais.
Homan respondeu às acusações de Brzezinski, afirmando que o ICE está simplesmente aplicando as leis estabelecidas pelo Congresso e que suas operações são planejadas e direcionadas. Ele criticou a administração Biden e defendeu as ações do ICE como necessárias para a segurança pública, ressaltando que os agentes têm um histórico claro dos indivíduos que estão sendo detidos. Homan também mencionou o aumento das operações de fiscalização no local de trabalho, citando uma recente ação em uma planta da Hyundai na Geórgia, onde quase 500 pessoas foram presas.
As declarações de Homan levantam questões sobre a abordagem atual do governo em relação à imigração e o papel do ICE nas operações de fiscalização. O debate sobre a eficácia e a ética das práticas de imigração continua a ser um tema polarizador nos Estados Unidos, especialmente com as próximas eleições se aproximando. A discussão entre Homan e Brzezinski ilustra as tensões persistentes entre diferentes visões sobre como lidar com a imigração no país.