O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) inaugurou, nesta segunda-feira (1º), o IX Encontro de Pesquisas Judiciárias (Enpejud) em Maceió, com uma palestra do juiz Helestron Costa. O evento reuniu magistrados, servidores, advogados, estudantes e representantes da academia para discutir os impactos da inteligência artificial no Poder Judiciário, especialmente em relação à garantia dos direitos fundamentais e à segurança jurídica.
Durante a mesa de abertura, o desembargador Fernando Tourinho de Omena Souza, diretor-geral da Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal), destacou a importância do evento para fomentar pesquisas que beneficiem o Judiciário alagoano. A juíza Juliana Batistela ressaltou que o Enpejud visa aproximar a instituição da comunidade acadêmica e discutir os limites do uso da inteligência artificial no sistema judiciário.
O juiz Helestron Costa apresentou métricas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre o uso responsável da inteligência artificial no Judiciário, destacando experiências de outros tribunais. O presidente do TJAL, desembargador Fábio José Bittencourt Araújo, enfatizou que a tecnologia deve ser utilizada para acelerar processos judiciais, sem substituir os operadores do Direito. O Enpejud seguirá com apresentações de Grupos de Trabalho até o dia 4 de setembro.