O líder da maioria no Senado, John Thune (R-S.D.), está prestes a implementar uma manobra parlamentar conhecida como ‘opção nuclear’ para acelerar a confirmação de aproximadamente 40 indicados de baixo escalão. Esta estratégia, que não abrange juízes ou secretários de gabinete, segue os precedentes estabelecidos por Harry Reid e Mitch McConnell em anos anteriores. Thune introduzirá uma resolução que exigirá um voto processual para quebrar um filibuster, embora o número necessário de 60 votos não seja alcançado, criando uma situação favorável para sua manobra.
A manobra de Thune visa alterar o precedente do Senado, permitindo que um grupo de indicados seja confirmado com uma maioria simples em vez dos 60 votos normalmente exigidos. Ao mudar seu voto após a falha em quebrar o filibuster, Thune poderá solicitar uma nova votação, desafiando a decisão do presidente do Senado sobre a necessidade de 60 votos. Se obtiver apoio suficiente, essa mudança poderá estabelecer um novo padrão para a confirmação de indicados, acelerando o processo legislativo.
As implicações dessa manobra são significativas, pois podem facilitar a confirmação de indicados em um momento em que o Senado enfrenta um acúmulo de nomeações. A estratégia de Thune pode paralisar os democratas e alterar a dinâmica do poder no Senado, permitindo que os republicanos avancem com suas indicações sem os obstáculos habituais. Isso poderá ter repercussões duradouras na forma como o Senado lida com as nomeações futuras.