O jornal britânico The Guardian publicou um perfil do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em meio ao julgamento da trama golpista envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Moraes é retratado como um juiz que “inspira amor e ódio”, sendo considerado uma das “maiores e mais controversas celebridades” do Brasil, especialmente por sua atuação firme desde a eleição de Bolsonaro, que o tornou um herói para progressistas e uma figura odiada entre os bolsonaristas.
O artigo detalha a trajetória acadêmica e profissional de Moraes, ressaltando seu currículo invejável e sua ascensão ao cargo de ministro da Justiça em 2016. O The Guardian também menciona suas investigações contra Bolsonaro e aliados, além de bloqueios de perfis de ativistas de extrema-direita nas redes sociais. Apesar do apoio que recebe de muitos brasileiros de esquerda, o texto aponta que até mesmo alguns progressistas expressam preocupação com os limites de sua autoridade constitucional.
As implicações da atuação de Moraes são profundas, refletindo a polarização política no Brasil. O perfil destaca a dicotomia em sua imagem, com figuras como Elon Musk o chamando de “ditador malvado”, enquanto outros o veem como um defensor da democracia. A história do açougueiro que tatuou o rosto de Moraes ilustra a complexidade e a intensidade das emoções que ele evoca na sociedade brasileira contemporânea.