O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, anunciou nesta segunda-feira (29) que o empoçamento das receitas públicas até agosto de 2025 alcançou aproximadamente R$ 10 bilhões. Esse valor corresponde a recursos previstos no Orçamento que não foram efetivamente utilizados, representando uma redução nos gastos públicos. Em comparação, no mesmo período de 2024, o montante não executado era de cerca de R$ 15 bilhões.
Ceron explicou que a programação orçamentária no primeiro semestre foi bastante restritiva, o que contribuiu para um menor acúmulo de empoçamento até o momento. Ele ressaltou que esse saldo está concentrado no último bimestre do ano e que essa postura reflete uma estratégia de prudência e rigor na gestão fiscal, buscando reduzir o volume de recursos não utilizados em relação ao ano anterior.
Apesar da diminuição do empoçamento, o governo enfrenta desafios fiscais significativos, como o déficit de R$ 15,6 bilhões registrado em agosto. Além disso, Ceron comentou sobre a importância de recorrer das decisões do Tribunal de Contas da União (TCU) para evitar surpresas aos gestores públicos, evidenciando a complexidade e a cautela necessárias na condução das finanças públicas brasileiras.