Pelo menos 2.205 pessoas morreram em dois terremotos que atingiram o Afeganistão desde o fim de semana, conforme anunciado pelo porta-voz adjunto da administração talibã, Hamdullah Fitrat. Os dados recentes tornam este sismo o mais letal da história do país, com quase 4 mil feridos e mais de 7 mil casas destruídas, especialmente nas aldeias montanhosas da província de Kunar, onde deslizamentos de terra complicam as operações de resgate.
A magnitude do terremoto foi de 6,0 na escala de Richter, seguido por outros abalos significativos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) expressou preocupação com a diminuição das chances de encontrar sobreviventes e alertou para o risco de epidemias, solicitando US$ 4 milhões para atender às necessidades emergenciais. A ONU também liberou recursos, mas enfrenta desafios para aumentar a assistência devido a cortes na ajuda internacional.
A catástrofe ocorre em um momento crítico para o Afeganistão, que já lida com os efeitos devastadores de décadas de guerra e uma grave crise econômica. As autoridades talibãs reconheceram que não conseguirão lidar com a situação sozinhas, aumentando a urgência por apoio humanitário internacional.